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Descrever as características epidemiológicas da sífilis gestacional no Maranhão no período pré-pandemia da COVID-19 (2016 a 2018) e durante a pandemia entre 2019 a 2021. Métodos: Trata-se de um estudo de caráter epidemiológico transversal descritivo, utilizando a análise de dados epidemiológicos relevantes, coletados a partir do Departamento de Informática do SUS - DATASUS, como registros de casos notificados, informações sobre o perfil sociodemográfico das gestantes afetadas, fatores associados à ocorrência da sífilis gestacional e dados relacionados ao pré-natal. Resultados: Os resultados mostram uma variação significativa no número de casos ao longo dos anos, com predominância entre mulheres jovens, especialmente entre 20 e 39 anos, e uma distribuição desigual por regiões de saúde. Além disso, a maioria dos casos está entre mulheres pardas, com baixa escolaridade. A sífilis latente foi a forma mais comum de classificação clínica nos casos registrados. Conclusão: O estudo destaca a necessidade de abordagens preventivas e educacionais direcionadas, bem como melhorias nos sistemas de registro e monitoramento de casos.

Este estudo revisa abrangentemente a epidemiologia, diagnóstico e tratamento da tuberculose no Estado do Maranhão, visando fornecer insights críticos para informar políticas de saúde e práticas clínicas. Métodos: Utilizando uma abordagem epidemiológica observacional descritiva, foram analisados dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação de 2016 a 2022. Resultados e discussão: O estudo revelou um aumento alarmante nos casos de tuberculose ao longo do tempo, destacando disparidades significativas em termos de sexo, faixa etária e distribuição geográfica dos casos. A predominância em homens adultos e a crescente incidência de coinfecção por HIV/TB são pontos de preocupação. A análise dos dados ressalta os desafios no diagnóstico e tratamento da tuberculose, incluindo a necessidade de políticas públicas eficazes e intervenções específicas para grupos de risco. Considerações finais: destacase a importância de uma abordagem coordenada e integrada para enfrentar esse desafio de saúde pública. Este estudo contribui para o entendimento da tuberculose no contexto maranhense e sugere estratégias para reduzir sua carga e melhorar os resultados de saúde.

Analisar a aplicabilidade da angiotomografia como método diagnóstico nos acidentes vasculares encefálicos. Revisão bibliográfica: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é uma patologia comumente presentes nos centros hospitalares mundialmente, com alta prevalência em idades avançadas e pacientes portadores de doenças crônicas. É classificado em AVE isquêmico e hemorrágico, onde no isquêmico ocorre a oclusão arterial e comprometimento da perfusão sanguínea, gerando hipóxia no tecido encefálico. Já o hemorrágico é caracterizado por um extravasamento sanguíneo mediante rompimento arterial, causando edema cerebral. O diagnóstico precoce é imprescindível para redução de danos e melhor prognóstico, sendo adotados tradicionalmente a tomografia e ressonância como exames diagnósticos. A angiotomografia é um exame que possibilita a visualização da vascularização cerebral e uma análise minuciosa de alterações no fluxo sanguíneo. Considerações finais: O acidente vascular encefálico é uma das principais causas de morte e incapacitação no mundo, sendo necessário o uso de métodos diagnósticos de alta especificidade na análise da lesão. Onde a angiotomografia, com sua aplicabilidade no diagnóstico de AVEs, pode evitar desfechos desfavoráveis e garantir melhores prognósticos.

Investigar os impactos do uso excessivo das redes sociais no rendimento acadêmico de estudantes universitários. Revisão Bibliográfica: Observa-se que o impacto neuroendócrino das redes sociais no comportamento acadêmico está relacionado à liberação de dopamina de forma demasiada quando exposto de forma excessiva às redes sociais, levando a comportamentos compulsivos e dependência. Além disso, o uso excessivo das redes sociais foi associado a dificuldades na organização do tempo, queda no desempenho acadêmico e interferência na qualidade do sono, afetando negativamente a concentração e absorção de conteúdo, além de distúrbios psicológicos, como ansiedade, depressão e dependência tecnológica, destacando a importância de abordagens equilibradas para promover hábitos saudáveis de sono e uso consciente das redes sociais entre os estudantes universitários. Considerações finais: Os resultados destacam uma associação entre o uso excessivo das redes sociais e diversos desfechos negativos, desde impactos no desempenho acadêmico a efeitos na saúde mental. Assim, é crucial implementar estratégias para equilibrar o uso das redes sociais, promover hábitos saudáveis de sono e fortalecer habilidades de autorregulação e gestão do tempo, visando não apenas o sucesso acadêmico, mas também o bem-estar dos estudantes universitários

Analisar o perfil epidemiológico das mulheres submetidas à histerectomia para tratamento de lesões do colo uterino no Maranhão entre 2018 e 2023. Métodos: Trata-se de um estudo observacional, transversal e retrospectivo pautado na análise de dados do Sistema de Informação do Câncer (SISCAN). As informações coletadas foram organizadas pelo software Microsoft Office Excel®. Resultados: Foram registradas 933 cirurgias para tratamento de lesões cervicais no estado entre 2018 e 2023. O maior quantitativo ocorreu em 2019 com 190 (20,36%) procedimentos, prevalecendo a faixa etária entre 40 e 44 anos com 149 (15,96%) histerectomias. A raça amarela obteve o maior montante com 472 (50,59%) procedimentos. Quanto às alterações colposcópicas, 373 (39,98%) lesões abordadas eram sugestivas de lesões de alto grau. As lesões com diferenciação moderada foram as mais prevalentes com 202 (21,65%) registros. O tipo histopatológico mais frequente foi a cervicite crônica inespecífica com 396 casos, seguida da neoplasia intraepitelial cervical (NIC) grau III, com 195 ocorrências. Conclusão: Constata-se que há maior prevalência de pacientes da raça amarela com idade entre 40 e 44 anos submetidas à histerectomia para terapêutica de lesões cervicais. A maior parte das cirurgias abordou cervicites crônicas e NIC III, com menor incidência de neoplasias malignas.

Avaliar o uso do método Applied Behavior Analysis (ABA) como ferramenta terapêutica no autismo em crianças e contribuir para o desenvolvimento de estratégias de intervenção mais eficazes e acessíveis. Revisão Bibliográfica: O TEA é um transtorno neurobiológico que afeta o desenvolvimento da comunicação e interação social da criança, com causas multifatoriais ainda não completamente compreendidas. A ABA é destacada como uma abordagem promissora, embasada em evidências, para melhorar as habilidades sociais e comportamentais das crianças com TEA. Estudos demonstram a eficácia da ABA em combinação com outras terapias, enfatizando a importância da intervenção precoce e personalizada. Considerações Finais: O envolvimento ativo da família é crucial, profissionais de saúde desempenham um papel fundamental no diagnóstico precoce e na adaptação contínua do tratamento, enfatizando a importância de uma abordagem holística e colaborativa para superar desafios no tratamento do autismo.

Descrever as principais manifestações neurológicas relacionadas a COVID-19. Revisão Bibliográfica: Evidências cada vez mais sólidas demonstram o caráter multissistêmico da COVID-19, que é causada pelo SARSCoV-2, destacando-se os mais diversos transtornos neurológicos que se manifestam na forma de síndromes (demencial, parkinsoniana, epiléptica, motora, amnésica, comportamentais, dentre outras). Além disso, estudos destacam as manifestações neurológicas com maior prevalência, tais como pode-se listar como mais prevalentes associadas ao Sistema Nervoso Central (SNC) as cefaleias, vertigens, crise epiléptica, alteração de consciência, ataxias e doença cerebrovascular aguda, ainda, doenças relacionadas ao sistema nervoso periférico (SNP) como distúrbios sensoriais, déficit no paladar, olfato, visão e além de quadros de dor. Considerações finais: Considerando as complicações neurológicas associadas à COVID-19, é fundamental reconhecer que o vírus SARS-CoV-2 não apenas afeta o sistema respiratório, mas também pode ter impactos significativos no sistema nervoso central e periférico. Estudos e relatos clínicos têm documentado uma variedade de manifestações neurológicas em pacientes com COVID-19, desde sintomas leves, como dor de cabeça e tontura, até complicações maisgraves, como encefalopatia, acidente vascular cerebral (AVC), encefalite e síndrome de Guillain-Barré.

Descrever o perfil epidemiológico dos casos de dengue no Maranhão de 2019 a 2023. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico retrospectivo, transversal de abordagem descritiva com natureza quantitativa, com coleta de dados feita no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil (DATASUS) a partir do Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) e o InfoDengue, do estado do Maranhão no período de 2019 a 2023. Resultados: No estado do Maranhão, de 2019 a 2023 foram confirmados 22.031 casos. O maior número de casos foi em 2022 com 7.195 casos (32,6%). O sexo feminino foi o mais acometido com 11. 552 registros (52,4%). A raça parda foi mais acometida com 17.131 casos (77,8%). De acordo com a faixa etária, a maior prevalência ocorreu entre 20 e 39 anos foram os mais acometidos correspondendo a 7.430 casos (33,7%). Conclusão: Constata-se que os números de casos de dengue no estado do Maranhão apresentaram alta incidência no número de casos entre os anos de 2019 a 2023. O perfil epidemiológico dos casos notificado, teve como predominância a faixa etária entre 20 e 39 anos, sendo o sexo feminino, de raça parda os mais acometidos.

Revisar e examinar os principais achados de estudos epidemiológicos e mecanísticos para fornecer uma visão abrangente dos fatores gestacionais associados ao Transtorno de Espectro Autista. Revisão Bibliográfica: Embora suas causas exatas permaneçam em parte desconhecidas, evidências indicam que fatores gestacionais desempenham um papel significativo. Idade materna avançada, exposição a teratógenos, complicações obstétricas e perinatais, e estresse materno durante a gravidez estão associados ao autismo. A interação entre predisposição genética e exposições ambientais também influencia a susceptibilidade. Considerações Finais: A compreensão desses fatores é crucial para informar políticas de saúde pública, práticas clínicas e intervenções preventivas eficazes.

Avaliar as principais atualizações sobre a influência do diabetes mellitus (DM1) na gravidez, doenças cardiovasculares e COVID-19, bem como a genética e o tratamento da doença. Revisão Bibliográfica: O DM1 é uma condição autoimune complexa, marcada pela perda das células β pancreáticas, levando à insuficiência na produção de insulina. A sua incidência cresceu mundialmente desde os anos 1950, aumentando, nas últimas três décadas, entre 3% e 4%. O DM1 traz implicações significativas para condições como hipertensão, doença arterial periférica e coronariana, bem como seus portadores podem ter maior risco para complicações relacionadas à COVID-19. Mulheres grávidas com DM1 apresentam riscos obstétricos e neonatais adversos. O tratamento da doença envolve a administração de insulina e os avanços recentes têm focado em promover um melhor controle da glicemia e reduzir o risco de complicações. Considerações finais: O diagnóstico e tratamento precoce do DM1 reflete na morbimortalidade dos pacientes, pois evita complicações durante o desenvolvimento de outras doenças simultâneas e melhora a qualidade de vida das pessoas portadoras. É de suma importância que a equipe multidisciplinar se mantenha atualizada e na procura por inovações sobre a doença.

Descrever o perfil clínico e epidemiológico de pacientes com tuberculose em um município no interior do maranhão. Métodos: Este é um estudo epidemiológico de natureza transversal, caracterizado por uma abordagem exploratória, analítica e descritiva, sendo também de natureza quantitativa. Os dados foram coletados no período de 2012 a 2022 junto ao Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Resultados: Entre os anos de 2017 e 2020, houve um aumento progressivo nos casos de tuberculose (TB) em Santa Inês, no Maranhão, mantendose entre 54 e 69 casos por ano. Os homens foram os mais afetados, representando 63% dos registros, enquanto os indivíduos pardos lideraram com 74,7%. Quanto à escolaridade, aqueles com 1ª a 4ª séries incompletas apresentaram maior prevalência, totalizando 22,3%. Em termos de distribuição geográfica dos casos na cidade, a região central teve a maior incidência, com 12,8%. Conclusão: Com base na análise dos dados de 2012 a 2022, a tuberculose ainda é um desafio para a saúde pública em Santa Inês, Maranhão, com alta incidência entre homens, indivíduos pardos e com baixa escolaridade, indicando possíveis disparidades socioeconômicas e étnico-raciais relacionadas ao acesso aos serviços de saúde, às condições de vida e ao conhecimento sobre medidas preventivas.

Investigar a relação entre tempo de tela e a repercussão cognitiva em adolescentes, analisando estudos pertinentes. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa referente à relação entre tempo de tela e repercussão cognitiva em adolescentes conduzida no período entre os anos 2021 e 2023, utilizando a base de dados PubMed, os descritores em Ciências da Saúde (DeCS) “Tempo de tela”, “Cognição” e “adolescentes”. Resultados: Foram selecionados 6 artigos para análise. Os estudos revisados apresentam evidências de uma associação significativa entre tempo de tela e repercussão cognitiva em adolescentes, associações consistentes com problemas de saúde mental, sono perturbado e risco de distúrbios cognitivos. A luz azul dos dispositivos afeta negativamente o sono ao suprimir a produção de melatonina e perturbar o ritmo circadiano, levando a dificuldades para adormecer e uma qualidade de sono reduzida. Considerações finais: A relação entre o tempo de tela na adolescência e os desafios de saúde mental e cognitiva é multifacetada, envolvendo fatores socioeconômicos, comportamentais e tecnológicos. Intervenções personalizadas e abordagens holísticas são essenciais para mitigar os efeitos negativos e promover um equilíbrio saudável no uso de dispositivos digitais.

Analisar o perfil epidemiológico do câncer de pênis na região Nordeste do Brasil, no período de 2019 a 2023. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico, retrospectivo, abordagem quantitativa, realizando em março de 2024, com informações obtidas no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, painel de oncologia. Resultados: Foram notificados 1.583 novos casos de Câncer de pênis, Bahia apresentou maior incidência (26,2%) e Paraíba a menor incidência (7,5%). A neoplasia maligna do pênis foi a mais notificada na faixa etária dos 60 aos 64 anos (12,8%). A cirurgia foi o principal tratamento (63,1%), início do tratamento em até 30 dias após o diagnóstico (63,1%). Conclusão: Conclui-se que o Câncer de pênis tem relevância na região do Nordeste associado a fatores socioeconômicos e estilo de vida. Além de que a idade avançada é um grande fator de risco para o desenvolvimento desse câncer, utilizam terapêuticas adequadas, tempo de tratamento adequado, contudo ainda existem algumas pessoas que não possuem informações sobre o tratamento.

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Avaliar o nível de conhecimento acerca da toxoplasmose por parte das gestantes, sua relação com aspectos sociodemográficos e o impacto da falta de conhecimento no comportamento preventivo. Métodos: Engloba uma revisão integrativa, utilizando das bases de dados Literatura Latino Americana e do Caribe (LILACS) e MEDLINE via PubMed, durante o período de janeiro de 2019 a março de 2 024.Os descritores utilizados foram: “Knowledge”, “Toxoplasmosis” e “Pregnancy”. Ainda, utilizou-se o operador booleano AND para o cruzamento dos descritores. Resultados: A amostra final foi composta por 10 (dez) artigos, os quais apontaram que a maioria das gestantes não possuem conhecimentos básicos sobre a toxoplasmose congênita, ou até desconheciam a doença, ainda se demonstravam incapazes de reconhecer de forma clara os meios de transmissão e as ações de prevenção desta patologia. Além disso, foi identificado que fatores como o número de gestações e os aspectos sociodemográficos impactam no conhecimento dessas gestantes sobre a doença. Considerações finais: O nível de conhecimento sobre a toxoplasmose congênita é insuficiente para que as gestantes adotem medidas de prevenção eficazes, sendo necessárias ações de educação em saúde, priorizando mulheres com baixo nível educacional e primigestas.

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Analisar perfil clínico e demográfico das mulheres diagnosticadas com alguma alteração de colo do útero em um município no interior do Maranhão de 2018 a 2022. Métodos: Estudo transversal observacional retrospectivo descritivo, cujos dados foram retirados do Sistema de Informação do Câncer (SISCAN), compreendendo dados sobre: seguimento, adequabilidade dos esfregaços, alterações citopatológicas, idade e população adscrita. Resultados: Em 2018, foram registrados 55 casos: 3 em menores de 25 anos, 44 entre 25 e 64 anos, e 8 acima de 64 anos. Em 2019, houve 46 casos: 1 em menores de 25 anos, 34 entre 25 e 64 anos, e 11 acima de 64 anos. Em 2020, foram 11 casos: 9 entre 25 e 64 anos e 2 acima de 64 anos. Em 2021, ocorreram 42 casos: 1 abaixo de 25 anos, 36 entre 25 e 64 anos, e 5 acima de 64 anos. Em 2022, houve um aumento para 51 casos: 4 em menores de 25 anos, 42 entre 25 e 64 anos, e 5 acima de 64 anos. Essa análise temporal destaca variações nos casos ao longo dos anos. Conclusão: A prevalência de alteração citopatológica de ASC-US variando de 51-78% nos anos analisados.

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Examinar os diferentes mecanismos relativos à neuroinflamação que estão associados com a promoção do TEA. Métodos: Se trata de uma revisão integrativa de literatura, com artigos publicados entre os anos de 2019 a 2024, em português e inglês, com texto completo. Se utilizou a pergunta norteadora: Como os mecanismos neuroinflamatórios influenciam na manifestação do TEA? O trabalho foi realizado entre os meses de janeiro a abril de 2024, realizando um levantamento bibliográfico nas bases de dados: PubMed National Institutes of Health, National Center for Biotechnology Information (NCBI), MDPI, através dos Descritores em Ciência e Saúde (DECs): Neuroinflammation, Myelination, Microglia, Notch,Glial Cell, Microbiota, Maternal Immune Activation relacionando a Autism. Resultados: Após análise e aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram localizados 2562 trabalhos, sendo eliminados 2539 trabalhos por não se adequarem a temática proposta ou não se enquadrarem nos critérios de exclusão, resultando em 25 artigos como amostra final. Considerações finais: Se faz importante o estudo sobre o processo neuroinflamatório para desenvolver vias terapêuticas, como o uso de antiinflamatórios, antioxidantes, inibidores da via Notch para melhorar a qualidade de vida de pessoas com TEA.

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Investigar a relação entre disfunção erétil (DE) e COVID-19, examinando estudos relevantes. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa referente à relação entre disfunção erétil (DE) e COVID-19 conduzida no período entre os anos de 2021 e 2024, utilizando as bases de dados LILACS e MEDLINE, os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) "Disfunção erétil", "Infecção" e "COVID-19". Resultados: Foram selecionados 13 artigos para análise. Os estudos revisados apresentam evidências de uma associação significativa entre COVID-19 e disfunção erétil, danos ao músculo liso cavernoso, aumentando aprevalência de disfunção erétil, mesmo pós infecções leves, disfunção endotelial, a carga psicológica e a diminuição dos níveis hormonais induzida pela COVID19. Considerações finais: A relação entre COVID-19 e disfunção erétil é complexa e multifatorial, envolvendo fatores hormonais, psicológicos, vasculares, bem como, fatores de risco e os mecanismos subjacentes. O diagnóstico precoce, análise dos fatores ambientais e o acompanhamento psicológico pós-infecção são fundamentais para mitigar os efeitos adversos na função sexual masculina.

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Analisar a importância da introdução alimentar adequada na infância para prevenir a obesidade infantil, destacando a relevância da orientação médica e nutricional. Revisão bibliográfica: A introdução alimentar, conhecida como Alimentação Complementar, oferece alimentos como complemento ao leite materno, promovendo refeições balanceadas e sempre com ênfase em proporcionar as quantidades de aporte nutricionais para pleno funcionamento do corpo, e na infância devido a transição entre o aleitamento exclusivo, alimento este que contém a quantidadeideial de nutrientes) para adquirir hábitos alimentares saudáveis e ricos em nutrientes essenciais. Estudos ressaltam a influência da família e da escola na formação dos hábitos alimentares, enfatizando a necessidade de um ambiente alimentar saudável. Estratégias nutricionais e comportamentais devem ser implementadas para promover a prática regular de atividades físicas, contribuindo para o equilíbrio do balanço energético e prevenção da obesidade infantil. Considerações finais: É fundamental enfatizar a importância da introdução alimentar adequada na infância para prevenir a obesidade infantil e promover hábitos alimentares saudáveis que perdurarão até a vida adulta. Estratégias nutricionais e comportamentais devem ser implementadas para incentivar o consumo de alimentos naturais e a prática regular de atividades físicas na infância.

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Analisar o panorama epidemiológico de internações e óbitos por infarto agudo do miocárdio no estado do Maranhão. Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo, analítico, observacional, transversal, de abordagem quantitativa, em que foi realizada a análise dos casos de infarto agudo do miocárdio registrados no sistema do DATASUS, através do CID-10. O local de estudo foi o estado do Maranhão, no período de janeiro de 2017 a dezembro de 2023, levando em consideração determinantes sociodemográficos como sexo, faixa etária, raça/cor e macrorregião de saúde. As informações obtidas foram tabuladas por meio do software Microsoft Excel versão 2019. Resultados: Registrou-se um total de 10611 internações, com maior prevalência no sexo masculino (62,09%), mas maior mortalidade nas mulheres (14,74%). A faixa etária 60-69 anos somou 3125 (29,45%) casos, com 382 (27,38%) óbitos, sendo a mais acometida. A raça parda liderou com 5423 (51,11%) hospitalizações registradas. A macrorregião norte destacou-se com 5873 (55,34%) internações e 706 (50,05%) mortes. Ao todo, o estado gastou R$ 21.672.960,63 com serviços destinados a essa razão. Conclusão: O estudo corrobora a importância da prevenção e promoção de saúde ao identificar fatores de risco na atenção primária, além da descentralização de serviços de saúde e oferta de atendimento especializado.

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Analisar os principais artigos científicos da literatura médica sobre a influência da microbiota intestinal e vitamina D sobre a depressão. Métodos: Revisão integrativa da literatura por meio de buscas, nos últimos 5 anos (2019 – 2024), realizadas nas bases de dados: Scielo, PubMed, Literatura Latino Americana e do Caribe (LILACS) e MEDLINE indexadas na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Foram utilizados os seguintes operadores booleanos: “microbiota intestinal” AND “depressão”, “vitamina D” AND “depressão” e “microbiota intestinal” AND “vitamina D”. Resultados: A amostra final foi de 26 artigos, todos encontrados na plataforma PubMed; 13 artigos abordaram sobre microbiota intestinal e depressão, 8 artigos sobre microbiota intestinal e vitamina D e 5 artigos sobre vitamina D e depressão. Considerações finais: As pesquisas analisadas destacaram a complexa relação entre microbiota intestinal e vitamina D na depressão. A compreensão dos mecanismos existentes nessa relação oferece novas estratégias para o tratamento desse transtorno debilitante além dos sintomas emocionais.

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Analisar os mecanismos fisiopatológicos da associação entre a COVID-19 e síndrome metabólica (SM). Revisão Bibliográfica: Apesar da evidência de alto risco de resultados adversos da COVID-19 em pessoas com síndrome metabólica, pouco se sabe sobre as diferenças na eficácia e segurança entre pessoas com e sem síndrome metabólica. A relação entre COVID-19 e a síndrome metabólica traz questões fisiológicas que tornam suscetível à infecção, bem como complicações durante e após a infecção, devido à baixa resposta imunológica causada pela inflamação crônica. Apesar da presença de comorbidades e da necessidade de prevenção, os indivíduos com SM infectados pela COVID-19 não são corretamente orientados sobre a profilaxia atual e seus benefícios diante do quadro infeccioso. Considerações finais: O conhecimento atual e as evidências epidemiológicas sobre a associação entre a síndrome metabólica e resultados adversos da COVID-19, inter-relações patogênicas, considerações de manejo para COVID-19 e sequelas pós-COVID, bem como sua prevenção, é sustentado em ter um maior cuidado em relação as pessoas que vivem com SM.

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Os transtornos de ansiedade representam um desafio significativo para a saúde mental global, afetando a qualidade de vida de milhões de pessoas em todo o mundo. Apesar dos avanços na compreensão e tratamento desses transtornos, muitos pacientes enfrentam limitações relacionadas à eficácia, tolerabilidade e acessibilidade das terapias convencionais. Revisão Bibliográfica: Nesse contexto, a busca por abordagens terapêuticas complementares e alternativas tem crescido, incluindo o uso de plantas com potencial medicinal. Esta revisão integrativa da literatura investigou o uso de fitoterápicos, como a Passiflora, no tratamento da ansiedade. Descobriu-se que esses produtos representam alternativas medicinais importantes, demonstrando eficácia no tratamento de transtornos de ansiedade generalizada. Além disso, apresentam menor incidência de efeitos adversos em comparação com medicamentos convencionais. A valeriana também demonstrou efeitos ansiolíticos significativos. Considerações Finais: Embora essas plantas tenham sido tradicionalmente utilizadas na medicina popular, sua eficácia e segurança ainda estão sendo estudadas. Estudos pré-clínicos e clínicos sugerem que elas oferecem uma alternativa promissora aos tratamentos convencionais, mas mais pesquisas são necessárias para confirmar esses achados.

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Discutir as abordagens terapêuticas que minimizem os efeitos adversos à soroterapia. Revisão Bibliográfica: As picadas de cobras são uma das principais causas de envenenamento por animais no Brasil, com maior incidência na região Norte, envolvendo especialmente o gênero Bothrops. No Brasil, os acidentes ofídicos são frequentemente causados pelos gêneros Crotalus, Bothrops, Lachesis (família Viperidae) e Micrurus (família Elapidae). O tratamento eficaz requer rápida intervenção do manejo inicial até o atendimento hospitalar, onde soros heterólogos são aplicados, embora associados a alta incidência de reações alérgicas. Estudos investigam compostos fenólicos para neutralizar os efeitos do veneno das cobras, direcionando principalmente as áreas do sistema nervoso, cardiovascular, hemostático e de necrose tecidual. A avaliação da gravidade do envenenamento por serpentes é crucial, pois determina a conduta apropriada. Os sintomas neurotóxicos incluem ptose palpebral, oftalmoplegia e eventualmente paralisia bulbar e respiratória. Considerações finais: A avaliação clínica e epidemiológica do ofidismo no Brasil é essencial para compreender a frequência, distribuição, principais espécies e gravidade das picadas de serpentes no país. Nesse contexto, pesquisas promissoras investigam o potencial do ácido fenólico como nova abordagem terapêutica contra os efeitos das picadas de serpentes, ressaltando a necessidade de mais investigações para avaliar completamente sua eficácia e segurança.

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Realizar um levantamento bibliográfico sobre as consequências da COVID-19 em gestantes. Revisão bibliográfica: Complicações resultantes da infecção por COVID-19 durante a gestação incluem parto prematuro, ruptura de

membranas, restrição do crescimento fetal, pré-eclâmpsia, baixo peso ao nascer, sofrimento fetal, necessidade de cesariana, condições semelhantes à préeclâmpsia e à síndrome HELLP, hemorragia pós-parto, pneumonia materna, intolerância alimentar, asfixia fetal e natimortos. A pneumonia, quando combinada com COVID-19, a gravidade aumenta, exigindo intervenções mais agressivas, como intubação e ventilação mecânica. Assim, é crucial considerar mães e bebês como grupos de riscos, não apenas para prevenir a doença, mas também para estudar essa população detalhadamente. Considerações finais: A identificação precoce de possíveis complicações, o manejo adequado dos sintomas e a promoção de medidas preventivas são essenciais para minimizar os impactos negativos da infecção pelo SARS-CoV-2 durante a gravidez. Uma abordagem individualizada é essencial para gestantes com COVID-19. Educação sobre os riscos das doenças e acompanhamento médico são fundamentais, bem como mais pesquisas são necessárias para direcionar estratégias de prevenção e tratamento.

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: Descrever a prevalência da ansiedade em acadêmicos de Medicina no Brasil. Revisão Bibliográfica: Define-se ansiedade como o medo patológico de eventos futuros, ou seja, que estão fora da capacidade de controle do indivíduo, visto que só se pode interferir com ações em algo que acontece no momento presente. Além disso, na ansiedade generalizada, esse medo não possui um único objeto como foco, mas sim múltiplos temas que trazem mais complexidade ao quadro. Nos subtipos dos transtornos de ansiedade, há um direcionamento mais específico da emoção, como a agorafobia (cuja preocupação se centra na aversão a lugares abertos) ou a ansiedade por separação (cujo sofrimento advém pela ideia da separação entre o indivíduo afetado e algo ou alguém). Considerações finais:Ao iniciar a jornada universitária os estudantes de Medicina submetem-se a novos desafios que podem levá-los a um desgaste emocional, tornando-os suscetíveis ao surgimento ou agravamento da ansiedade. Dessa forma, observou-se que o estado de saúde mental está diretamente associado a aspectos como a presença ou não de resiliência, motivação, estratégias de aprendizado e chance de desistência.

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Compreender os obstáculos que diminuem a acessibilidade ao diagnóstico e tratamento do transtorno do espectro autista (TEA). Revisão Bibliográfica: O TEA é um conjunto de transtornos caracterizados por dificuldades de interação social, prejuízos na comunicação e padrões restritos de comportamento. O seu diagnóstico é clínico, baseado nas observações comportamentais e no histórico do paciente e em critérios definidos no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM – 5). O tratamento inclui abordagens farmacológicas e comportamentais. No entanto, as dificuldades e desafios encontrados na literatura incluem a heterogeneidade sintomatológica do TEA, a necessidade de capacitação dos profissionais de saúde e uma avaliação mais precisa por meio de uma equipe multidisciplinar. O diagnóstico tardio ou sua ausência pode levar a desfechos desfavoráveis para a vida adulta, como: ansiedade, depressão e dificuldade de relacionamentos interpessoais. Os estudos recentes incluem o uso de biomarcadores específicos e terapias inovadoras que ainda não são acessíveis. Considerações finais: O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são ideais para melhorar a qualidade de vida dos indivíduos com TEA, destaca-se ainda a importância do médico e de novos estudos para melhorar a escolha terapêutica no TEA.

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Analisar a eficácia de fitoterápicos e plantas medicinais no tratamento coadjuvante da diabetes Mellitus tipo 2. Métodos: Trata-se de estudo de revisão com caráter integrativo, realizado entre fevereiro e março de 2024.O conjunto de informações apresentadas foram examinadas e retiradas das seguintes bases de dados: Lilacs, PUBMED e SciElo; foram analisados para a criação desta revisão 8 artigos, relacionados ao tema principal, o uso de terapias naturais e fitoterapias. Resultados: avaliou-se a boa adesão, eficiência e permanência da utilização do tratamento avaliado; além de notar a falha comunicativa entre o médico e paciente, ação que impactou no mal uso do recurso terapêutico, ademais, analisou-se a eficiência da adesão multiprofissional para uma abordagem que vise a longevidade do paciente como um todo. Considerações finais:Entende-se que a terapia natural, associada ao tratamento primário, pode aumentar os efeitos hipoglicemiantes e elevar repercussões benéficas sistemáticas potencializando o tratamento convencional, e assim, ocasionar uma melhora na qualidade de vida do paciente.

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Analisar as alterações psicossociais que a diabetes mellitus tipo 1 causa em crianças e adolescentes. Revisão bibliográfica: A diabetes mellitus (DM1) é ocasionada pela deficiência total de insulina pela destruição autoimune das células beta pancreáticas. A doença tem pico de incidência entre 10 e 14 anos. Estima-se que a DM1 acometa 0,3% da população com idade igual ou inferior a 20 anos. Por se tratar de uma doença crônica, após o diagnóstico, um dos maiores desafios é a fase de aceitação, pois implica em mudanças de hábitos de vida. Observa-se impactos psicodinâmicos, gerando um sentimento de vivência de luto, tanto nos familiares quanto nos pacientes. Alterações na rotina de toda a família, bem como sentimentos de medo e cansaço são comuns, o que acaba comprometendo o bem-estar físico e emocional. É de grande relevância uma rede de apoio para que essa população se sinta acolhida e mais segura para enfrentar os desafios que a DM1 pode trazer. Considerações finais: Constatou-se que surgem sentimentos de medo e incertezas, bem como o desenvolvimento de transtornos psiquiátricos, especialmente transtornos de ansiedade e depressão em crianças e adolescentes. Assim, destacamos a atuação de forma positiva da família, escola e equipe multiprofissional.

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